sábado, 2 de agosto de 2008

PLANEJAMENTO DE AÇÕES NA UTI

PLANEJAMENTO DE AÇÕES NA UTI DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA1- INTRODUÇÃOO ato de planejar é considerado uma das principais atividades da administração e que serve de base para as várias funções administrativas e é um processo de definir objetivos, atividades e recursos.MAXIMIANO, 1995, conceitua administrar da seguinte maneira:"Administrar é um processo de planejar, organizar, dirigir e controlar a aplicação de recursos visando a realização de objetivos".Segundo citação feita por Kurcgant, 1991, podemos conceituar planejamento da seguinte forma:"Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente o que se deve fazer e quais os objetivos que devem ser atingidos. É um modelo teórico para a ação futura". (CHIAVENATO, 1985).É na busca do exercício do ato de planejar, almejando sempre um melhor desempenho profissional que estamos realizando este trabalho, a fim de que o aprendizado do estágio se complete através desta prática. O estágio foi realizado no período de 11/03/2002 a 04/04/0002, na UTI da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.2- CONHECIMENTO DA UNIDADE COMO UM TODOA Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia é um setor que recebe pacientes graves, que necessitam de cuidados intensivos. Compreendem os cuidados intensivos: a monitorização, cuidado integral, observação constante pela equipe de enfermagem e plantão médico contínuo, a disposição de recursos de emergência e de equipe técnica capacitada para atender às necessidades desses pacientes. Entre os pacientes que são atendidos na unidade, incluem-se também pessoas vindas do centro cirúrgico do hospital, que sofreram grandes cirurgias, e passam ali as horas mais importantes de sua recuperação pós-cirúrgica. Para melhor compreensão do funcionamento e disposição da unidade, segue abaixo uma descrição do ambiente.A entrada da UTI é uma grande porta de madeira. À direta temos um cômodo pequeno que funciona como repouso da enfermagem. Este cômodo possui um beliche e um armário com várias portas onde os funcionários guardam seus pertences e os mantém trancados. Ao fundo do cômodo, funciona um banheiro feminino pequeno. Tanto o banheiro quanto o cômodo de repouso não possuem janelas, portanto não têm ventilação.Segue-se da entrada, um corredor com uma segunda porta e após esta, à direita, fica uma pequena copa, com pia, bebedouro e filtro. Ali são preparados os cafezinhos para os funcionários. À direita da copa temos uma pequena sala, onde se tem um banco acolchoado, um armário e um sanitário masculino aos fundos, também sem ventilação. Na seqüência da copa há uma sala com uma mesa e uma meia parede de divisória, uma mesa com bancos onde são servidos os lanches para a equipe de enfermagem.No final do corredor mencionado tem uma pequena sala com duas camas, ventilador de teto e televisão onde os residentes e internos descansam, estudam, conversam e cochilam. À frente dessa sala, tem-se um banco e duas tábuas na parede divisória, onde se guardam bolsas e materiais de estagiários.A referida UTI conta hoje com 8 leitos para pacientes graves de patologias diversas e uma unidade cardiológica com 4 leitos, para os pacientes vindos de cirurgias cardíacas.Cada leito possui, individualmente, sistema de canalização de ar comprimido, O2 e vácuo, 2 criados laterais com gaveta (onde se guarda coxins, gazes ou sondas utilizadas em procedimentos daquele paciente), uma luminária de teto e uma móvel, um suporte para monitor cardíaco, um monitor cardíaco, 5 tomadas e um suporte para soro. Os leitos são separados por cortinas de pano que são lavadas uma vez por semana. Dentre os 8 leitos, 6 deles possuem uma janela de vidro na parede que não ventilam, pois dão fundo para um corredor fechado.Os leitos da unidade cardiológica possuem os mesmos itens e recursos dos primeiros leitos mencionados, porém tem dois criados a menos na unidade e as janelas maiores e ventilam, pois dão vista para a rua. Uma de suas paredes tem um visor de vidro.O posto de enfermagem fica localizado em frente aos 8 leitos da unidade geral, de maneira que permite uma boa visualização dos pacientes dali. No posto tem o balcão principal que é usado para fazer prescrições e anotações em geral. Em baixo desse balcão, nas portas, guardam-se impressos em geral e as papeletas dos pacientes falecidos, antes de dar o destino adequado a elas. Em cima fica o telefone e um computador que é pouco usado, e serve apenas para cadastro e controle de pacientes atendidos por convênio ou particular. O balcão não possui gavetas, por isso uma bandeja improvisada é usada para guardar rascunhos, papel carbono, grampeador, calculadora, carimbos e outros utilitários. Nesse mesmo balcão temos as divisórias para guarda de prontuários, numeradas de 1 a 8 conforme os leitos da unidade. Os medicamentos são preparados em um balcão de mármore localizado atrás do balcão do posto de enfermagem. Em cima deste mármore são guardados dentro de uma bandeja, materiais como: Algodão, álcool, cubas, copinhos, etc. Abaixo do mármore, encontra-se um armário de madeira utilizado para a guarda de comadres, compadres, etc. Nas gavetas desse armário encontram-se coxins, gazes e ataduras estéreis, que são repostos diariamente. Do lado direito desse mármore encontra-se uma pia pequena usada para lavagem de mãos. Em baixo da pia, no armário, guardam-se materiais de limpeza. Um cesto de lixo grande fica abaixo do porta-papel-toalha. Do lado esquerdo do mármore um outro armário é usado para guardar as roupas e lençóis (parte inferior do armário) e materiais estéreis, para curativo, espátulas para higiene oral, materiais em látex, etc. (parte superior do armário). Na unidade cardiológica os medicamentos são preparados em um balcão menor localizado na entrada da mesma. Os prontuários são guardados no armário acima desse balcão. Uma pia menor é utilizada para a lavagem de mãos.O expurgo é um pequeno cômodo dividido ao meio por uma parede separando de um banheiro. Tem uma pia com baldes de metal em cima, e um armário em baixo. No armário são guardados sacos plásticos, baldes, frascos de vidro. Na parede lateral guarda-se papel higiênico num suporte de madeira. O banheiro tem um vaso sanitário, um cesto de lixo e um chuveiro e dá continuidade a um corredor fino onde se guardam materiais e equipamentos como carrinhos, cadeiras de roda fora de uso, máquinas estragadas, escadinha, rodo, material e produtos de limpeza, entre outras coisas. Os materiais metálicos sujos são colocados no corredor externo, onde o pessoal da CME os recolhe posteriormente.3- PROBLEMATIZAÇÃODurante a permanência no estágio foi possível notar inúmeros problemas tanto administrativos quanto técnicos, além dos problemas de estrutura física.Segue abaixo a lista dos principais problemas encontrados:Administrativos:- Não há respiradores bons em quantidade suficiente;- O número de estetoscópios e esfignomanômetros é insuficiente para a quantidade de pacientes da unidade;- O ar condicionado não funciona;- As portas dos armários deveriam ser trocadas, visto que estão em mau estado de conservação, manchadas e com déficit de puxadores.- Três leitos estão com suas luminárias móveis quebradas;- Os suportes para soro estão enferrujados em péssimo estado de conservação.Técnicos:- O tratamento dado aos pacientes por parte da equipe não é adequado, pois os pacientes são freqüentemente tratados como se fossem uma patologia ou um leito, principalmente na hora da visita médica.- Na passagem da visita médica, alguns médicos tocam os pacientes um após o outro sem lavar as mãos.- O número de enfermeiras é inadequado para a quantidade de pacientes;- O carrinho de curativos não sofre desinfecção após a realização dos curativos de cada paciente;- Algumas paredes estão danificadas e com manchas;- A funcionária responsável pela limpeza não trabalha exclusivamente na UTI;- A funcionária da limpeza não utiliza as técnicas corretas de higienização do ambiente.Físicos:- Falta uma sala para a realização de reuniões entre a equipe assistencial e também entre os estudantes, já que o local é campo de pesquisa.- Falta uma sala para guarda de equipamentos, já que muitos são colocados nos cantos da parede, por falta de um local propício para sua guarda;- Não há um local adequado para o preparo das traquéias;- O local de construção do expurgo é inadequado, pois fica exatamente ao lado de um dos leitos, é pequeno demais e usado inadequadamente;- O expurgo é usado para guardar um respirador MA-1 que se encontra fora de uso;- Não há um banheiro para pacientes que podem deambular; os mesmos são submetidos igualmente ao uso de comadres, compadres e banhos no leito desnecessariamente;- As salas usadas para repouso não têm janela;- Deveria haver uma sala para visitantes, onde a equipe que cuida do paciente pudesse conversar com a família a seu respeito;- O corredor de fundo com a UTI é usado inadequadamente para guardar materiais e instrumentos velhos e fora de uso.4- DETERMINAÇÃO DE OBJETIVOSNa tentativa de solucionar o maior número de problemas determinados anteriormente, relaciona-se abaixo os objetivos gerais da unidade e os específicos de curto e longo prazo. - Observar e manter as funções básicas da vida;- Cuidar de pacientes graves e agudos recuperáveis;- Preparar, orientar, tanto física como mental, social e espiritualmente ao paciente;- Prestar cuidados específicos aos pacientes, conforme seu estado clínico;- Manter a família informada sob as condições do paciente;- Colaborar com o ensino e a pesquisa para que possa dar melhor atendimento aos pacientes futuros;- Promover cuidados essenciais de enfermagem para evitar a propagação de infecção- Adquirir respiradores eficientes e modernos para todos os leitos; é importante para garantir a boa assistência ventilatória a todos os pacientes, pensando-se inclusive na possibilidade de todos os pacientes estarem necessitados de um respirador eficiente. O hospital deve acompanhar a tecnologia moderna, buscando sempre a melhoria da qualidade da assistência ao cliente.- Solicitar a troca das portas dos armários; a aparência é um fator de extrema importância para o hospital. E o caso não se trata apenas de aparência, pois a função está prejudicada, já que os puxadores foram arrancados.- Solicitar o conserto das luminárias móveis dos leitos cujas mesmas se encontram estragadas; as luminárias são necessárias para pequenos procedimentos cirúrgicos, como a punção de subclávia, por exemplo, e devem, portanto estar presentes e funcionantes em todos os leitos da unidade.- Substituir todos os suportes de soro por suportes de fixação no teto; esses suportes diminuiriam o risco de contaminação para os pacientes, aumentando sua segurança.- Providenciar para a unidade aquisição de maior numero de estetoscópios e esfignomanômetros; o ideal é que se tenha um exemplar de cada um desses aparelhos por leito, para melhor controle de infecção.- Fazer reuniões com a equipe médica e de enfermagem a fim de melhorar o tratamento dos pacientes; os pacientes devem ser tratados com mais humanização. A equipe médica os trata freqüentemente como patologias, e passam a visita sem ao menos cumprimentar o paciente ou chamá-lo pelo nome. Na reunião deverá ser tratada outra questão como a lavagem de mãos após tocar cada paciente, para evitar infecção cruzada.- Solicitar o aumento do quadro de enfermeiros para cobrir a necessidade da unidade;- Fazer minicurso de reciclagem de técnicas e práticas de com todo o pessoal de enfermagem; isso se faz necessário para o melhoramento de técnicas que possam estar sendo feitas incorretas, ressaltando a importância do uso do E.P.I. e também do descarte correto dos pérfuro-cortantes para evitar acidentes de trabalho. - Solicitar que a funcionária da limpeza fique responsável apenas pelo serviço na UTI; por ser uma área crítica, a unidade necessita de um funcionário exclusivo para sua limpeza, que fique à disposição todo o tempo inclusive para limpezas emergenciais.- Fornecer curso de aprimoramento de técnicas para a funcionária da limpeza;- Providenciar o conserto do sistema de ar condicionado; é importante para melhorar as condições de trabalho de toda a equipe da UTI, visto que é um local quente, sem ventilação e a roupa usada pela equipe também é muito quente.- Informar à diretoria geral da necessidade de uma reforma no ambiente para fazer a manutenção das paredes danificadas; paredes limpas e bem conservadas e sem manchas dão um ar de lugar seguro aos pacientes e funcionários. - Criar um banheiro para pacientes capazes de deambular; esses pacientes não precisariam passar pelo incomodo do uso de comadres, compadres e do banho no leito se pudessem ter acesso a um banheiro. - Providenciar um local adequado para guardar os instrumentos e equipamentos que estão fora de uso na unidade; o depósito incorreto desses materiais pode provocar o aparecimento de insetos e roedores no local, bem como contribuir para a falta de higiene no local, pois o mesmo não sofre a limpeza diária.PRIORIDADES:1- Ter uma funcionária da limpeza responsável exclusivamente pela área da UTI. Hoje em dia, a higiene é ainda identificada com conceitos de limpeza, esterilização e desinfecção e, na prática, com o uso de sabões, alvejantes e desinfetantes. Já o conceito de controle da infecção refere-se principalmente à eliminação de fontes de infecção e à não-disseminação de microorganismos, seja em ambientes de cuidado primário ou terciário. A maneira como vivemos atualmente acentua a necessidade de controle mundial de infecções e se torna uma questão de vida ou morte."Entre os profissionais, é unânime a opinião de que a falta de qualidade na higienização ode comprometer o trabalho da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Foi por esse motivo, principalmente, que se tornou comum no quadro funcional das empresas prestadoras de serviços a presenças do profissional de enfermagem, conhecedor das normas necessárias para limpeza de um ambiente hospitalar, sem expor a saúde do paciente" (JEPSEN, 1997; MARTINS, 2001).É na preocupação com uma higienização eficaz do ambiente da UTI e com a prevenção de infecção hospitalar que torna-se prioridade que a pessoa responsável pela limpeza da unidade seja unicamente delegada para tal função. A roupa utilizada pela funcionária para limpeza da UTI é a mesma que ela utiliza para limpeza de outros setores do hospital, como a portaria, por exemplo. Isso se torna uma fonte imensa de contaminação uma vez que traz para a UTI microorganismos vindos de fora da unidade, de locais muito contaminados. Uma vez que a funcionária limite seu trânsito apenas à unidade alvo (UTI), serão reduzidas as chances de contaminação do ambiente, facilitando o controle das atividades da mesma.2- Melhorar a comunicação de toda a equipe com o paciente.A comunicação satisfatória entre o paciente e a equipe multiprofissional que o cerca é uma preocupação constante e importante na humanização da assistência.STEFANELLI (1981) destaca a habilidade de comunicar-se com o outro como uma das qualidades importantes para o enfermeiro, que deve demonstrar sensibilidade à comunicação não-verbal e ter capacidade de ouvir atentamente, sabendo o que falar e quando falar, em linguagem clara e acessível.A comunicação é um processo imprescindível da assistência de enfermagem. Para SILVA; CARVALHO (1993),"...a qualidade e quantidade de assistência prestada ao paciente dependem, em grande parte, da influencia dos processos de comunicação usados no setor trabalho" SILVA; CARVALHO (1993).Podemos identificar na afirmação anterior que é indissociável a comunicação da qualidade da assistência.Acontece freqüentemente que o paciente da UTI. está impossibilitado de se comunicar verbalmente ou mesmo através de escrita, por motivos como entubação, afasia ou efeito de drogas. O fato de não poder se expressar muitas vezes o faz mudar o comportamento, desde a passividade, à indiferença ata a agressividade.Sua ansiedade cresce quando vê seu corpo exposto, manuseado pelo pessoal médico e de enfermagem, que por pressa ou desinteresse se esquece de lhe dar uma explicação prévia ou de atuar com maior cuidado. É atingido em sua auto-estima quando vê subjugado por todos que se aproximam do seu leito e que, sem pedires seu consentimento, executam suas tarefas, introduzindo-lhe sondas e cateteres, expondo seu corpo sem considerarem seu pudor.Antes de tudo e de qualquer procedimento o paciente deve ser tratado com respeito, como pessoa e não referido como se fosse a patologia que o acomete. Um sorriso, um bom cumprimento, relacionamento de empatia fazem parte do tratamento adequado que o paciente deve receber, e é obrigação de todos colaborar para a humanização da assistência na UTI.3- Aumentar o quadro de enfermeiras para atender às necessidades da unidade.A (Organização Mundial de Saúde) OMS estipula um padrão a respeito do pessoal: uma enfermeira para até quatro pacientes.Esse padrão estabelecido deve ser respeitado, principalmente por se tratar de pacientes cujo estado de saúde é delicado, necessitando de cuidados integrais e de qualidade.A contratação de mais enfermeiros seria vantagem tanto para o paciente quanto para a instituição. Para o primeiro porque melhoraria a qualidade da assistência, uma vez que o tempo demandado para as tarefas ligadas ao paciente seria maior, pela redução do número de leitos por funcionário; para a instituição a vantagem está em reduzir os agravos de saúde preveníveis e diminuição do tempo de permanência do paciente na unidade, uma vez que a assistência passaria a ser mais qualificada.5- SELEÇÃO DOS RECURSOS DISPONÍVEISRECURSOS HUMANOS:A UTI da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia conta hoje com apenas uma enfermeira que se responsabiliza por toda a unidade e pela equipe de enfermagem. Em cada período trabalham 6 funcionários, técnicos de enfermagem. O serviço é dividido por leito. Cada funcionário fica responsável por dois leitos, sendo 12 o número total de leitos. Porém a enfermeira supervisora da unidade trabalha do período da manhã com o recebimento do serviço (passagem de plantão) até as 16 horas. Portanto no período noturno e nos finais de semana o posto fica sem a supervisão da enfermeira. Daí a necessidade de aumentar o quadro de funcionários.Ainda nos recursos humanos podemos mencionar que periodicamente estudantes de enfermagem e de medicina utilizam a unidade como campo de estágio, ajudando, portanto, no serviço de assistência ao paciente.Para a limpeza da unidade tem-se uma funcionária que não é exclusiva da unidade.Dois maqueiros "servem" todo o hospital em cada plantão.Para a realização dos objetivos priorizados pode-se utilizar como recurso a sala de reuniões do hospital, para a realização dos minicursos necessários, ou para as palestras, debates a respeito dos temas selecionados (Comunicação com o paciente, higienização hospitalar). Para que a higiene da UTI seja melhorada, pode-se aumentar a quantidade de materiais como baldes e panos, pois esses recursos materiais se encontram disponíveis na unidade. Para a redação de memorandos para solicitar a contratação de mais funcionários podemos utilizar o computador disponível na unidade.6- ESTABELECIMENTO DO PLANO OPERACIONALObjetivos estratégicos:- Observar e manter as funções básicas da vida;- Cuidar de pacientes graves e agudos recuperáveis;- Preparar, orientar, tanto física como mental, social e espiritualmente ao paciente;- Prestar cuidados específicos aos pacientes, conforme seu estado clínico;- Manter a família informada sob as condições do paciente;- Colaborar com o ensino e a pesquisa para que possa dar melhor atendimento aos pacientes futuros;- Promover cuidados essenciais de enfermagem para evitar a propagação de infecção;- Adquirir respiradores eficientes e modernos para todos os leitos;- Solicitar o conserto das luminárias móveis dos leitos cujas mesmas se encontram estragadas;- Providenciar o conserto do sistema de ar condicionado;- Criar um banheiro para pacientes capazes de deambular; - Providenciar um local adequado para guardar os instrumentos e equipamentos que estão fora de uso na unidade; Objetivos tático-operacionais:- Solicitar a troca das portas dos armários; - Substituir todos os suportes de soro por suportes de fixação no teto;- Providenciar para a unidade aquisição de maior numero de estetoscópios e esfignomanômetros;- Fazer reuniões com a equipe médica e de enfermagem a fim de melhorar o tratamento dos pacientes;- Solicitar o aumento do quadro de enfermeiros para cobrir a necessidade da unidade;- Fazer minicurso de reciclagem de técnicas e práticas de com todo o pessoal de enfermagem;- Solicitar que a funcionária da limpeza fique responsável apenas pelo serviço na UTI;- Fornecer curso de aprimoramento de técnicas para a funcionária da limpeza;- Informar à diretoria geral da necessidade de uma reforma no ambiente para fazer a manutenção das paredes danificadas;7- DESENVOLVIMENTODurante todo o período de estágio, compreendido entre os dias 11/03/02 a 04/04/02 busquei a compreensão do que seria necessário para a resolução de alguns dos problemas observados.Notei que a prevalência da burocracia atrapalha o desenvolvimento adequado da manutenção, pois para a solicitar o serviço, muitas vezes é necessário a redação de memorandos. Minha preocupação com a lavagem de mãos foi constante. Providenciei um cartaz que foi colocado em local visível para que todos também pudessem despertar maior interesse por essa prática.Conversei com alguns funcionários em momento que julguei oportuno, sobre vários assuntos como o uso do EPI, sobre a anotação de enfermagem, fiz orientação e encaminhamento à CCIH em um caso de acidente (funcionária da limpeza). Também orientei quanto ao cuidado de enfermagem adequado, fiz algumas prescrições de enfermagem que não eram de rotina, mas que julguei adequadas e necessárias para alguns pacientes.Discuti com a enfermeira Maria Augusta, responsável pela unidade, a necessidade da exclusividade de uma funcionária da limpeza que fosse exclusivamente responsável pelo serviço na UTI, e obtive seu apoio, pois trata-se de uma pessoa competente, aberta ao diálogo e ciente desta necessidade.Devido ao curto período de estágio, não foi possível desenvolver outras atividades planejadas neste trabalho.8- CONCLUSÃOA realização deste trabalho foi de extrema importância para o aprendizado da Administração em Enfermagem como um todo. Pude perceber também que é de suma importância para o enfermeiro, estar embasado cientificamente em tudo o que for fazer ou dizer, em sua vida profissional, pois é isto que o diferencia dos demais profissionais de da categoria. Ainda não será possível ver o resultado deste trabalho posto em prática na realidade, pois foi curto o tempo de permanência em campo de estágio o que limita as ações dos alunos da graduação em enfermagem em sua maioria. Por essa razão não foi possível discorrer sobre as fazes de desenvolvimento e aperfeiçoamento.9- BIBLIOGRAFIAMAXIMIANO, Antônio Cezar Amaru; Introdução à administração - 4a ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1995. 476p.JEPSEN, O. B. World-wide importance of infection control. Research and Clinical Forums. V.19, n. 6, p. 9-17, 1997.MARTINS, M. A. Manual de Infecção Hospitalar: epidemiologia, prevenção e controle. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. 1. 116p.KURCGANT, Paulina, et. al. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991. 237p.SILVA, R. F. da CARVALHO. E. C. de. A comunicação administrativa escrita na enfermagem. Rev. Paul. Enf. V. 12, n. 1, p. 43-8, jan/abr., 1993.STEFANELLI, M. C. Importância do processo de comunicação na assistência de enfermagem. Rev. Esc. Enf. USP., São Paulo, v. 15, n. 3, p. 239-245, 1981.

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